Com isso, o adensamento habitacional passou de um domicílio para cada 107 m², em 2000, para um domicílio a cada 60 m², neste ano. Em algumas subprefeituras, como a do Jabaquara, na zona sul, a quantidade de famílias em favelas quase triplicou: foi de 6.225 para 16.785.
Em 2000, a população que habitava áreas com pouco ou nenhum tipo de saneamento na capital era de 1.160.590. Segundo a Secretaria Municipal de Habitação, neste ano, o número deve ultrapassar 1,3 milhão de pessoas. "A densidade aumentou. As construções já estão na quarta laje e isso é seríssimo", diz a urbanista da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP Ermínia Maricato. De acordo com ela, o adensamento traz diversos problemas aos moradores, especialmente às crianças. "Esse tipo de congestionamento compromete a saúde dos habitantes, por falta de insolação e ventilação adequadas.
Além disso, o fato de haver muita gente vivendo junta em um mesmo cômodo pode favorecer o abuso sexual." Para Ermínia, que foi secretária de Habitação durante a gestão Luíza Erundina (1989-1992), o simples fato de o número de favelas ter diminuído não significa um avanço. "O número pode ter caído por diversos motivos. Duas favelas podem ter se juntado e formado uma só, por exemplo.
E outra coisa : quantas e quais favelas acabaram? Dez de 50 habitantes ou uma com 4 mil moradores?"
Fonte : DESTAK JORNAL - LINK
2 comentários:
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Bem, se a área está diminuindo tão rapidamente, ainda que o adensamento tenha aumentado, é sinal que tendem à desaparecerem uma hora...
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