sexta-feira, 19 de dezembro de 2008
habitação popular deverá receber investimentos da ordem de R$ 300 bilhões
O Governo Federal aposta no setor da construção civil, especialmente nas obras de infra-estrutura e de habitação popular, para a retomada do crescimento do País em 2009. A exploração de petróleo na camada pré-sal e o desenvolvimento de sistemas de mobilidade nas principais capitais brasileiras até 2014, em função dos jogos da Copa do Mundo, também integrariam esse "pacote" de perspectivas de crescimento.
A ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, anunciou a expectativa durante encontro da Abdib (Associação Brasileira da Infra-Estrutura e Indústrias de Base) e da CNI (Confederação Nacional da Indústria) no dia 18 de dezembro. "Esses quatro [pilares] sustentam o emprego e o investimento, mas não são tudo", afirmou Dilma.
Para o Governo, a evolução do Produto Interno Bruto (PIB) está ancorada na retomada e garantia dos investimentos. Dilma afirmou que o PAC receberá mais R$ 200 bilhões e que novos projetos serão apresentados para aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva.
Entre as novas obras, estão o trem-bala, concessões rodoviárias, intervenções portuárias e expansão ferroviária. A ministra não detalhou os projetos ou custos, no entanto, o Governo já havia sinalizado que pretende aumentar para R$ 1,111 trilhão os recursos do PAC - em 2007, o valor anunciado foi de 503,9 bilhões.
Somente o programa de habitação popular deverá receber investimentos da ordem de R$ 300 bilhões. Ainda segundo a ministra, o governo manterá cerca de R$ 40 bilhões de investimentos extras na área do pré-sal da Petrobras. Os programas sociais também serão mantidos. Com as medidas, o Governo Federal espera que o PIB de 2009 cresça 4%.
Rafael Frank, com informações da Agência Brasil
PiniWeb
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PlanHab e Fórum Urbano discutidos na Aliança das Cidades
Ministério das Cidades
Assessoria de Comunicação (61) 2108.1602
por Alvaro Rocha Venino
Última modificação 18/12/2008 17:43 18/12/2008
Foto: Rodrigo Nunes/MCidades
quinta-feira, 18 de dezembro de 2008
O posto servirá para atender os beneficiários/mutuários da Agência através da analise da documentação e de requerimentos, da realização e atualização de inscrições, recebimento de documentação referente às transferências e regularizações, elaboração de acordo financeiro, emissão de comprovantes relativos às inscrições e emissão de 2ª via.
Segundo o secretário de Estado de Habitação, Carlos Marun, o Governo pretende transformar o sonho da casa própria em realidade. “A inauguração do posto de atendimento é mais uma ação do Governo no sentido realizar o sonho da casa própria e uma forma de descentralizar o atendimento, sendo desnecessário que os mutuários se desloquem até o centro da cidade para receber atendimento” afirmou o secretário.
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Pacote para habitação sairá até o final de janeiro, confirma Mantega
De acordo com Mantega, o governo pretende usar os recursos do Fundo Soberano para estimular os investimentos e preservar a atividade econômica, mesmo que o fundo não seja aprovado pelo Congresso Nacional.
O ministro também afirmou que a convocação de servidores públicos aprovados em concursos pode ser suspensa no próximo ano, mas a medida só será discutida depois que os parlamentares aprovarem o Orçamento Geral da União para 2009. Mantega admitiu esperar alguma queda na arrecadação federal por causa da desaceleração da economia, mas disse que os possíveis cortes no orçamento se concentrarão nas despesas de custeio – manutenção da máquina pública. Segundo ele, os investimentos e os programas sociais serão preservados.
A inflação oficial medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deverá fechar 2008 entre 6,1% e 6,2%, segundo o ministro. Mesmo com a disparada do dólar nos últimos meses, ele avaliou que o impacto do câmbio sobre os preços não será relevante, porque será neutralizado pela redução dos preços internacionais provocada pela queda na demanda após o agravamento da crise financeira.
Em relação ao emprego, o ministro disse que, apesar de complicações no primeiro semestre do próximo ano, não acredita numa onda de demissões e pediu que trabalhadores e patrões encontrem soluções negociadas.
Mantega foi entrevistado pelo apresentador do programa, Luiz Carlos Azedo, e pelos jornalistas Ilimar Franco, do jornal O Globo, e Cláudia Safatle, do jornal Valor Econômico.
Confira abaixo alguns trechos da conversa:
Habitação
Continuaremos a financiar tanto empresas como o mutuário. Até o final de janeiro, o governo anunciará um reforço no programa habitacional para beneficiar a compra de habitações por consumidores de baixa e média renda. Também pretendemos elevar o valor do FGTS para comprar habitações mais caras. O plano está em estudo e ainda não há impacto calculado, até porque o pacote também envolverá obras públicas.
Emprego
Durante cerca de seis meses, teremos complicações no emprego. Não vamos ter a maravilha deste ano, em que contratamos 2,2 milhões de pessoas com carteira assinada, mas é possível impedir uma onda de demissões, até porque isso não é necessário. Os empresários, que estão aplaudindo as últimas medidas, podem esperar e dar férias coletivas.
Até agora, as demissões foram mínimas. Vamos ter de encontrar soluções negociadas entre as centrais sindicais, as entidades patronais e as próprias empresas. Existe maneira de flexibilizar os empregos sem mudar a legislação, eliminando horas extras, acabando com o trabalho aos sábados e domingos. Isso pode ser feito facilmente. Além disso, o grande programa desenvolvido pelo governo para estimular a construção civil e o setor habitacional, empregos serão criados.
Orçamento e gastos com servidores
Esperamos alguma redução na arrecadação, mas vamos esperar a votação do orçamento para definir que medidas tomaremos. Caso as receitas não correspondam às expectativas, vamos manter os programas sociais e preservar ou até elevar os investimentos. O que sofrerá redução serão as despesas de custeio. No próximo ano, estaremos duplamente vigilantes com o custeio.
- Os gastos com servidores estão sob controle, em torno de 4,6% do PIB [Produto Interno Bruto, soma de todas as riquezas produzidas no país] e mais baixo que em governos passados. Agora a convocação dos servidores aprovados nos últimos concursos ainda será examinada após a aprovação do orçamento.
Fundo Soberano e contas públicas
O governo manterá os investimentos e, se preciso, vai aumentá-los contratando empresas que criam empregos. Essa é uma medida contracíclica. Não vamos deixar a economia degringolar e vamos usar os recursos públicos necessários para estimular os investimentos.
Temos R$ 15 bilhões do Fundo Soberano guardados em 2008 e não gastos. Não se preocupem, porque pelo menos 0,5% do PIB está assegurado que o governo pode investir no ano que vem. Mesmo se o fundo não for aprovado pelo Congresso, o dinheiro existe e vamos levá-lo para 2009.
Os recursos não podem ser usados agora porque isso ainda não está regulamentado, mas são complementares ao que está no orçamento.
Agência Brasil
[21:16] - 17/12/2008
ORÇAMENTO 2009 - Aprovado o Orçamento de 2009
O texto prevê gastos globais de R$ 1,658 trilhão, já com o corte de R$ 8,5 bilhões em custeios, ou seja, na manutenção da máquina pública, aprovado durante a tramitação da proposta na Comissão Mista de Planos, Orçamentos Públicos e Fiscalização (CMO).
O objetivo do corte é compensar possível diminuição na arrecadação fiscal por conta da crise financeira internacional. O partido Democratas votou contra a matéria. O presidente do Senado, Garibaldi Alves Filho, informou que a matéria vai agora à sanção do presidente da República.
Fonte : Senado Federal
Em breve maiores detalhes
quarta-feira, 17 de dezembro de 2008
Aprovada MP que autoriza Banco do Brasil e Caixa a adquirirem participação instituições financeiras
Após uma discussão que teve início pela manhã, o Senado aprovou na noite desta quarta-feira (17), com emendas, o projeto de lei de conversão 30/08, oriundo da Medida Provisória 443/08, que autoriza o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal (CEF) a constituírem subsidiárias e a adquirirem participação em instituições financeiras sediadas no Brasil.
A matéria, mais uma medida provisória para que o Executivo possa dispor de mecanismos para combater os efeitos da atual crise financeira internacional , que já prejudica a economia de diversos países, retornará à análise da Câmara dos Deputados.
Segundo o acordo mantido entre as lideranças políticas, que favoreceu a aprovação das emendas apresentadas pela oposição, a autorização para as aquisições é válida até 31 de dezembro de 2009, podendo ser prorrogada por até 12 meses, por decreto do presidente da República.
O decreto deverá conter ainda justificativa circunstanciada da necessidade de tal prorrogação do prazo, acompanhada de relatório das operações realizadas, que será encaminhado para exame do Senado.
Fonte : Agência Senado
PLENÁRIO / Votações
17/12/2008 - 22h49
PEC 285 - Pedido de vista adia votação para o ano de 2009
Deputado Roberto Magalhães - DEM/PE
dep.robertomagalhaes@camara.gov.br
Endereço para correspondência: Gabinete 503 - Anexo IVCâmara dos DeputadosPraça dos Três PoderesBrasília - DF CEP: 70160-900
Associação Brasileira de COHABs - ABC tem nova diretoria
DIRETORIA
- Presidente : Aleandro Lacerda (SEHAB-TO)
- Vice Pres. Administrativo e Financeiro Nelson : Nicolau Szwec (COHAB-CP)
- Vice Pres. de Desenvolvimento Social : Hélio Hamilton Vieira Jr (COHAB-ST)
- Vice Pres. Desenvolvimento Tecnológico : Rafael Greca de Macedo (COHAPAR)
- Vice Pres. Assuntos do SFH : Teodoro Alves Lamounier (COHAB-MG)
- Vice Pres. Prog Habitacionais e Arranjos Institucionais : Lair Krahembul (CDHU-SP)
- Diretor da Região Norte : Ilmara Rodrigues de Lima (COHAB-AC)
- Diretor da Região Nordeste : Dâmocles Trinta (CEHAB-RN)
- Diretor da Região Centro Oeste : Carlos Eduardo Marun (AGEHAB-MS)
- Diretor da Região Sudeste : Marcelo . S. Rehder (COHAB-SP)
- Diretor da Região Sul : Mounir Chaowiche (COHAB-CT)
Fonte : ABC
www.abconline.org.br
ORÇAMENTO 2009 - Votação dos Destaques ao Relatório Final do Orçamento
Antes do encerramento da sessão o Senador Delcídio Amaral leu seu relatório aos destaques apresentados. Dos 253 pedidos de destaques interpostos, o relator acatou integralmente 12, parcialmente 23 e rejeitou todos os demais
Os Programas com Função 16 - Habitação e o PSH não receberam destaques de emendas.
Fonte : Senado Federal
PEC 285 - Continua na Pauta do CCJ
De acordo com a Agenda da Comissão, restam, ainda, 2 reuniões da comissão até que o Congresso Nacional entre em recesso.
Fonte : Câmara dos Deputados
MP 445/2008 - Prevista na Ordem do Dia do Senado Federal
Relator revisor: Senador Romero Jucá (Sobrestando a pauta a partir de: 22.12.2008)
Prazo final: 15.02.2009
Avulsos:
Avulso da matéria - MPV nº 445/2008
Avulso da matéria - PLV nº 31/2008
terça-feira, 16 de dezembro de 2008
Leilão do PSH disponibiliza R$ 200 milhões para habitação de interesse social
Acontece amanhã (17) mais um leilão do Programa de Subsídio à Habitação de Interesse Social (PSH), do Ministério das Cidades, que vai destinar R$ 200 milhões para subsidiar a produção ou aquisição de moradias para pessoas físicas com renda mensal inferior a R$ 1.245.
No 15º leilão do programa, serão disponibilizados 26,8 mil financiamentos habitacionais destinados a famílias de baixa renda. Destes, 13 mil financiamentos serão destinados à produção de moradias em área rurais e outros 13,8 mil, à produção de moradias em área urbana.
O programa já viabilizou o acesso à moradia a 255.758 mil famílias de baixa renda entre 2002, quando o programa iniciou, a 2007.
Ministério das Cidades
Assessoria de Comunicação
(61) 2108.1602
Moradia Digna - Campanha por moradia recebe assinaturas em Goiás
Ângela Scalon
Goiás Agora
Cehap inicia inscrições para preenchimento de 124 vagas
A presidente do órgão, Socorro Gadelha, disse que o concurso terá validade de dois anos, podendo se estender por mais dois dependendo da necessidade da Companhia. A expectativa é de que 15 mil pessoas se inscrevam para o concurso.
As inscrições serão feitas somente via Internet, no endereço eletrônico (http://www.cespe.unb.br/concursos/cehap_pb2008), até o dia 13 de janeiro de 2009.
Serão cobradas taxas de R$ 75,00 para os cargos de nível superior; R$ 74,00 para os cargos de nível médio; e R$ 67,00 para os cargos de nível fundamental.
Para os candidatos que não têm acesso a computador, o Cespe/UnB disponibilizará postos de inscrição nas unidades da Microlins do Centro e da Epitácio Pessoa, em João Pessoa. As provas objetivas serão realizadas no município de João Pessoa e estão previstas para o dia 15 de fevereiro de 2009.
Será aplicado exame de habilidades e conhecimentos, sendo que para os cargos de nível médio e superior serão 20 questões de conhecimentos básicos e 30 de conhecimentos específicos, enquanto os cargos de nível médio serão 50 questões de conhecimentos gerais.
Serão oferecidas vagas para os cargos de administrador (2), advogado (7), analista de sistemas (2), arquiteto (5), bibliotecário (1), contador (5), engenheiro com formação em Engenharia Civil (8), engenheiro com formação em Engenharia Elétrica (2), técnico social com formação em Serviço Social (9), técnico social com formação em Psicologia (4), técnico social com formação em Pedagogia (2), assistente administrativo (15), assistente técnico em estradas (2), assistente técnico em edificações (11), assistente técnico em saneamento (7), desenhista (3), digitador (2), programador (3), projetista (1), topógrafo (2), auxiliar de serviços administrativos (10), auxiliar de serviços gerais (16) e motorista (5).
Fonte : CEHAP - PB
Relator do Orçamento corta investimentos em razão da crise globalO
Por causa da crise financeira global, o valor inicial do Orçamento teve que ser reduzido em R$ 6 bilhões em razão da estimativa de queda de arrecadação."É o mais amplo corte de dotações já ocorrido na história do Congresso Nacional", afirma o senador, lembrando que geralmente o Legislativo altera as receitas para cima e, ainda assim, a arrecadação supera a proposta aprovada.
O Orçamento de 2009, pelo relatório, será de R$ 1,658 trilhão, incluindo o refinanciamento da dívida pública.O corte nos investimentos, segundo o senador, preserva o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e o Projeto Piloto de Investimentos (PPI), que são classificados de "políticas anticíclicas" em meio à crise. Foram inclusive acrescidas 82 novas ações às 444 do PPI. Os cortes foram feitos em obras que tiveram empenho orçamentário inferior a 50% entre janeiro e novembro deste ano.
Confira a íntegra da reportagm aqui
Confira a íntegra do relatório geral do Orçamento de 2009.
Reportagem - Sílvia Mugnatto
Edição - Pierre Triboli
Agência Senado
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
ORÇAMENTO 2009 - Síntese do Relatório Geral
Com referência ao texto do PLOA, observou-se que :
- As dotações referentes ao Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e ao Projeto Piloto de Investimentos (PPI) foram preservadas da base de corte;
- Optou-se, para as demais ações de investimento, realizar cortes seletivos, incidindo principalmente sobre programações que tiveram, no período de janeiro a novembro de 2008, empenhos inferiores a 50% da dotação autorizada;
- As autorizações para abertura de créditos suplementares por decreto do Poder Executivo no PLOA 2009 (art. 4o) previam 26 hipóteses de abertura de crédito suplementar por decreto, fora quatro outras para atender a transferências constitucionais (art. 5o). Porém, o texto original do projeto sofreu alterações para que se fossem resgatadas as prerrogativas do Congresso Nacional na discussão da aplicação dos recursos públicos, com isso reduzindo as autorizações previstas ao Poder Executivo;
- A Comissão de Desenvolvimento Urbano da Câmara dos Deputados não teve nenhuma de suas emendas à despesa inadmitida, rejeitada ou prejudicada.
Com referência aos números do orçamento temos o seguinte cenário :
- O Ministério das Cidades com uma dotação orçamentária inicial de despesas, prevista no valor de R$ 24.7 bilhões de reais, obteve um acréscimo de 9,1%, e, com o Relatório Final, ainda a ser aprovado, passou a ter um orçamento de R$ 26.9 bilhões de reais;
- A função de Habitação amargou uma redução de 13,2% em relação à proposta do original, passando de R$ 1.602.410.972,00 para R$ 1.413.945.885,00, um corte de R$ 188.465.087,00;
Na mesma linha, ou seja, de corte, a função de Saneamento, porém com uma redução menor, de 2,54%., a dotação orçamentária que era de R$ 18.379.409.330 passou para
R$ 17.925.250.813, uma diferença de R$ 454.158.517,00;
- A função de Urbanismo, por outro lado, obteve um acréscimo considerável de 66,19%, passando de R$ 5.578.851.446,00 para R$ 9.271.411.824,00.
Operações Oficiais de Crédito
- A operação especial nº 703 - Subsídio à Habitação de Interesse Social (PSH), considerada pela CDU relevante no combate ao déficit habitacional, inclusive, recebendo uma Emenda Orçamentária no valor de R$ 400.000.00,00, foi, de acordo com os critérios estabelecidos às emendas de Comissão, fixada em R$ 1.000.000,00, passando a ter uma dotação orçamentária no valor de R$ 201.708.000,00.
Trata-se de síntese do relatório, para verificar os dados utilizados acesse : http://www2.camara.gov.br/orcamentobrasil/orcamentouniao/loa/loa2009/ciclos/parecercmo/relfinapres.html
Conforme anunciado anteriormente, a Votação Final do Orçamento deverá acontecer no próximo dia 17 de dezembro.
Fonte : Relatório Final Apresentado
Projeto de Lei nº 38/2008-CN (PLOA 2009)
Relator-Geral: Senador Delcídio Amaral (PT/MS) (publicado dia 15/12/2008 às 21h51)
Para acessá-lo : clique aqui
ORÇAMENTO 2009 - Relatório final do Orçamento corta R$ 10,9 bilhões em despesas públicas
Os principais itens onde foram efetuadas compensações no relatório de Delcídio - em razão de reestimativa negativa de receita bruta de R$ 15,34 bilhões e de receita líquida de R$ 10,6 bilhões, divulgada na semana passada pelo relator da receita deputado Jorge Khoury (DEM-BA) - foram: Custeio, que sofreu um corte de R$ 8,5 bilhões; Investimentos, R$ 1,21 bilhão; Pessoal e Encargos sociais, com um total de R$ 402,6 milhões; e Juros, com diminuição de R$ 819 milhões.
Mesmo após o corte de R$ 1,21 bilhão, o total de investimentos federais para 2009 no texto de Delcídio é ainda maior do que o previsto na proposta original encaminhada pelo governo ao Executivo, saindo de R$ 37,9 bilhões para R$ 47,2 bilhões.
Como atendimento a demandas de parlamentares, o relatório final destina verbas adicionais para o financiamento de mecanismos de garantia de preços de produtos agrícolas no valor total de R$ 1,5 bilhão. Para compensar estados exportadores por perdas de arrecadação, devidas a benefícios fiscais concedidos pela Lei Kandir, o texto reserva recursos da ordem de R$ 1,3 bilhão. O relatório aloca também R$ 145 milhões para a aplicação em projetos de irrigação na região Centro-Oeste.
O valor total dos gastos governamentais de R$ 1,664 trilhão para 2009, previsto na proposta original do Executivo, foi reduzido para 1,658 trilhão no relatório final de Delcídio.
Emendas populares
Com relação ao acatamento de propostas de emendas recebidas durante as audiências públicas realizadas pela CMO em várias capitais brasileiras, foram incorporadas ao texto de Delcídio 458 sugestões - individuais e coletivas - de um total de 798 recebidas.
A data de votação do relatório final será definida nesta terça-feira, após reunião de líderes da CMO. O líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), no entanto, já adiantou que a data provável do exame final da matéria pelo Congresso deverá ser na quarta-feira (17).
Laércio Franzon / Agência Senado
ORÇAMENTO15/12/2008 - 22h14
ORÇAMENTO 2009 - Relatório final do Orçamento 2009 é entregue à CMO
O parecer final deverá ser lido amanhã pelo relator. Para isso, foram marcadas reuniões para as 10, 14 e 18 horas. O objetivo do presidente da comissão, deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), é colocá-lo em votação na quarta-feira no colegiado, e no Plenário no Congresso na quinta.
Fonte : Agência Câmara
Senado Federal - Líder do governo anuncia esforço concentrado nesta semana
Outro tem a ser analisado será a MP 445/08, transformada no PLV 31/08, que visa injetar recursos na construção civil para manter o acesso ao crédito para empresas do setor.
Fonte : Agência Senado
ORÇAMENTO 2009 - Relatório final do Orçamento será apresentado nesta tarde
O presidente da CMO, deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS), quer votar o relatório ainda nesta terça-feira (17) no colegiado, mas agendou reuniões tanto para esse dia como também para quarta-feira (18), em três horários: 10h, 14h e 18h.
Se o parecer for aprovado na terça-feira, com dispensa de prazos regimentais, a votação pelo Congresso poderá ocorrer ainda na quarta-feira, pela manhã. Após reunião com líderes partidários, o líder do governo, senador Romero Jucá (PMDB-RR), anunciou que essa é a data provável do exame final, em sessão conjunta das duas Casas.
Delcídio teve que ajustar a proposta orçamentária acima dos R$ 10,6 bilhões correspondentes à perda líquida de receita calculada pelo deputado Jorge Khoury, em comparação com a primeira reestimativa aprovada pela CMO, em novembro. Além de acomodar os gastos à redução da receita, devido à crise financeira, o relator-geral está acomodando novos pleitos para 2009, entre os quais uma demanda extra de recursos para a política de sustentação de preços mínimos. O pedido da bancada ruralista era de mais R$ 1,5 bilhão, praticamente o dobro do valor já orçado pelo governo.
Fonte : Agência Senado
domingo, 14 de dezembro de 2008
Governo quer aumentar financiamento habitacional em 2009
Segundo o ministro, o governo pretende deslanchar o projeto em janeiro. Mantega não especificou se haverá outros canais de financiamento além do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS), dos recursos de poupança ou das linhas para habitação popular.
No entanto, ele disse à Folha que o governo também vai apresentar novidades para o setor de infra-estrutura no ano que vem, como aumento do orçamento para empréstimos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a R$ 110 bilhões.
O ministro também explicou que o projeto de habitação visa a atender dos consumidores de baixa renda ate a classe média. Segundo Mantega, o governo estuda ainda se concede mais subsídios para moradias populares, aumenta o limite de preço para imóveis financiados pelo FGTS e se vai haver uma extensão nos prazos para pagamento.
Fonte : Portal Terra
Campanha pela moradia popular é lançada em Pernambuco
No todo o Estado, a coleta de assinaturas será feita em locais públicos, como feiras, estádios de futebol, praias, e também durante os festejos do carnaval. Serão realizadas também coletas de assinaturas junto aos movimentos, associações, sindicatos, universidades, empresas, e outras instituições.
A campanha conta com o apoio de movimentos sociais e populares de luta por moradia, do Governo do Estado de Pernambuco, parlamentares, organizações não-governamentais, Fórum de Reforma Urbana de Pernambuco, entidades de trabalhadores e de empresários.
Segundo os organizadores do evento, cerca 8 milhões de famílias brasileiras não tem condições adequadas de moradia e 1/3 das moradias do país não possuiriam condições sanitárias, de infra-estrutura ou a posse legal da terra legalizada. Em Pernambuco, o déficit habitacional chegaria a cerca de 427 mil habitações.
SERVIÇO
Lançamento em Pernambuco da Campanha Moradia Digna: uma Prioridade Social
Data: Segunda-feira, 15 de dezembro
Horário: A partir das 9h
Local: Auditório da Companhia Estadual de Habitação e Obras (Cehab), na Rua Odorico Mendes, 700 - Campo Grande – Recife/PE
Fonte : Notícias 360º