Sob a apologia da sustentabilidade, os “eco-bairros” irão ter em conta as questões ambientais logo no processo de construção e terão incorporadas as mais recentes tecnologias. A gestão será feita pelos municípios e por parceiros, contando ainda com apoios financeiros provenientes de fundos comunitários. Segundo o Presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDR-LVT), António Fonseca Ferreira, este organismo está a preparar um concurso para a criação de «eco-bairros», com recurso a fundos comunitários.
Neste momentos os termos de referência do concurso estão já a ser preparados, a par de um levantamento dos bairros que poderiam beneficiar de um projecto do género.“A ideia é que, em bairros existentes ou que possam vir ainda a ser construídos, se cuide de questões ambientais e de energia com a política mais peão, menos automóvel”, explicou Fonseca Ferreira. O projecto prevê também a “melhoria do transporte público, a redução de dióxido de carbono ou novas formas de locomoção, como o segway”, numa série de “experiências-piloto”.
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